terça-feira, 4 de setembro de 2012

Microscopia

                                          MICROSCOPIA ÓPTICA 
 O microscópio é um dos instrumentos mais versáteis e utilizados no laboratório de
semicondutores. A utilização do microscópio ótico não se restringe apenas a análise de características dos circuitos integrados, é também usado para analisar partículas encontradas nos circuitos, e ainda freqüentemente usado para olhar e medir o tamanho, o tipo e a densidade de defeitos em circuitos semicondutores. A identificação e análise de partículas requer uma certa prática  e habilidade por parte do microscopista. A técnica é mais usada para partículas maiores de 1 micrômetro e as análises dependem da combinação entre o desconhecimentos dos dados e o que se sabe sobre as partículas.

Dentro do glóbulo branco, observado em microscopia óptica, é possível ver no centro uma substancia densa corada, que é constituída por ADN muito enrolado em torno de proteínas e ácidos nucleícos, constituindo a cromatina. É, então, este ADN o objecto do estudo do PGH. Trata-se de um esqueleto de moléculas de açúcar e fosfato sempre iguais, às quais se ligam 4 bases azotadas, adenina (A), guanina (G), tiamina (T) e citosina (C). O ADN, em certas fases da vida da célula, apresenta-se distribuído por estruturas muito compactadas - os cromossomas - que nos seres humanos são 23 pares.

  Na microscopia óptica de campo luminoso, o campo do microscópio aparece brilhantemente iluminado e os objetos estudados apresentam-se mais escuros.
 Glomérulo com esclerose segmentar e colapso de alças capilares

O microscópio apresenta dois sistemas de lentes convergentes; a objetiva e a ocular. Aobjetiva é um conjunto de lentes que apresenta pequena distância focal e que fornece uma imagem real e aumentada do objeto que é observado. A ocular, também formada por lentes convergentes, funciona como uma lupa, que nos dá uma imagem virtual e aumentada da imagem real que se formou em pela objetiva.A objetiva e a ocular são dispostas nas extremidades de um cilindro oco, constituindo a coluna do microscópio e que possui a capacidade de se aproximar ou afastar da amostra para que se tenha a focalização perfeita. Isto é realizado por intermédio de uma cremalheira que se acha associada a uma roda dentada. A potência do microscópio é resultado do produto da ampliação linear da objetiva pela potência da ocular; seu valor será elevado quando as distâncias focais da objetiva e ocular forem pequenas.


Partes de um microscopio óptico


Microscópio óptico 
 
MICROSCOPIA ELETRÔNICA DE TRANSMISSÃO
    No microscópio eletrônico de transmissão há, em vez de luz, um feixe de elétrons que atravessa o material biológico, produzindo a imagem. A microscopia eletrônica apresenta vários tipos de aparelhos com especificidade quanto ao funcionamento e utilização.
   O microscópio eletrônico de transmissão (MET) é composto por uma fonte geradora de elétrons que caminha por um sistema de lentes eletromagnéticas dispostas em coluna. Os elétrons têm que interagir com o objeto para formar a imagem em uma tela fluorescente, para isso, o objeto deve ser extremamente fino para permitir a passagem dos elétrons. O poder de resolução do MET é bem maior que o do microscópio optico (maior 2000 vezes), o que permite maior profundidade de foco (só é possível visualizar organelas com MET).
    O microscópio eletrônico de varredura (MEV) é um aparelho mais simples, menor e mais barato, que permite a obtenção de imagens tridimensionais dos materiais em estudo. Os feixes de elétrons atuam sobre a superfície do material. A amostra é muitas vezes recoberta com metais pesados (como urânio e chumbo) para aumentar o poder dispersante das estruturas e com isso a resolução.
                                                 Microscopia eletrônica de transmissão mostrando uma mitocôndria.
                                                                   

A parte essencial do microscópio eletrônico de transmissão é uma coluna vertical a qual é percorrida por um feixe de elétrons.
Na parte superior da coluna existe uma fonte de elétrons, o canhão eletrônico. No canhão eletrônico existe um gerador de elétrons que é freqüentemente um filamento de tungstênio. 
                                                                                 Membrana citoplasmática


  Imagem obtida por microscopia eletrônica de transmissão, evidenciando as características granulocíticas dos heterófilos

                                                                       Microscópio Eletrônico de Transmissão

                                  MICROSCOPIA ELETRÔNICA DE VARREDURA
O microscópio eletrônico de varredura por meio também de elétrons, estuda-se detalhes de superfícies de objetos sólidos. O material deve ser desidratado e recoberto com uma fina camada de metal. Com a movimentação de um feixe de elétrons, a superfície do material é captada por um sensor e então há uma interpretação computadorizada dessa superfície. 


Células do sangue
Essa foto de microscopia eletrônica de varredura (MEV) com aumento de 20.000 vezes mostra as células do sangue: eritrócitos (em vermelho), um leucócito linfócito (em amarelo) e plaquetas (em lilás).

O microscópio eletrônico de varredura (MEV) é um equipamento capaz de produzir imagens de alta ampliação (até 300.000 x) e resolução. As imagens fornecidas pelo MEV possuem um caráter virtual, pois o que é visualizado no monitor do aparelho é a transcodificação da energia emitida pelos elétrons, ao contrário da radiação de luz a qual estamos habitualmente acostumados.
O princípio de funcionamento do MEV consiste na emissão de feixes de elétrons por um filamento capilar de tungstênio (eletrodo negativo), mediante a aplicação de uma diferença de potencial que pode variar de 0,5 a 30 KV. Essa variação de voltagem permite a variação da aceleração dos elétrons, e também provoca o aquecimento do filamento. A parte positiva em relação ao filamento do microscópio (eletrodo positivo) atrai fortemente os elétrons gerados, resultando numa aceleração em direção ao eletrodo positivo. A correção do percurso dos feixes é realizada pelas lentes condensadoras que alinham os feixes em direção à abertura da objetiva. A objetiva ajusta o foco dos feixes de elétrons antes dos elétrons atingirem a amostra analisada.
O principal aspecto deste tipo de microscópio é que um feixe de elétrons extremamente fino é utilizado para varrer o objeto.  

                                                           Exemplo de Microscópio eletrônico de varredura


Trabalho realizado por:Bruna Luiza e Dannye Fernanda
OBS: TODAS AS IMAGENS FORAM RETIRADAS SELECIONADAMENTE DO GOOGLE IMAGENS.

quinta-feira, 16 de agosto de 2012